Hora de estudar! Como montar um canto de estudo para as crianças

Como nossos filhos crescem rápido! Do primeiro chorinho até as primeiras letrinhas é um pulo! Com o desenvolvimento dos pequenos, vão surgindo novas demandas. A novidade da dinâmica escolar pede também uma nova forma de organização para que seu filho se empenhe nos estudos! Nada melhor do que um lugar apropriado para o dever de casa! A decoração pode ajudar a organizar tudo e trazer soluções práticas e cheias de charme!

O ideal é criar um cantinho para a criança estudar que seja silencioso, arejado, com boa iluminação, uma cadeira adequada e uma bela bancada e gavetas para apoiar os materiais. Uma dica muito valiosa: usar um projeto de marcenaria inteligente, que evolui com o desenvolvimento da criança, permite que as bancadas e as gavetas, com alturas diferentes, possam ser utilizadas de acordo com crescimento e não percam a utilidade! Outra coisa importante é que seu filho saiba onde está o material que ele vai precisar. Ajude ele a descobrir qual o melhor lugar para cada item. Geralmente, papéis ficam em pastas, objetos menores podem ficar em caixas com transparência ou gavetas com divisórias. Já os livros e os cadernos podem ficar em prateleiras acessíveis e guardados na vertical, para otimizar o espaço.

Deixe que esse o cantinho de estudos também tenha uma dose de diversão, por meio de objetos dos personagens preferidos, por exemplo. Tenha sempre em mente que esse espaço seja integrado à vida da criança e contribua para que ela se sinta bem na hora de estudar. Criar um cantinho ou adaptar o quarto do seu pequeno para isso pode ser o que ele precisa para não ter notas vermelhas! O mais importante é que a família esteja envolvida, vibre com as vitórias e apoie nas dificuldades, para que a criança não veja a hora de estudar como um castigo e sim como algo prazeroso e cheio de descobertas.

Fabiana Visacro é psicóloga e designer, diretora na Fabiana Visacro Decoração Afetiva.

“Meu interesse por pessoas me levou a me formar em psicologia. Meu interesse
pela maneira como as pessoas vivem resultou em minha segunda graduação: o
design de interiores. Foi assim, com o olhar totalmente voltado para o
humano, que comecei a construir uma carreira baseada na qualidade de vida e
na relação das pessoas com suas moradas, ambientes de trabalhos e demais
espaços frequentados.”