A professora Tatiana é voluntária na Associação Educore, que visa produzir material infantil construtivo para lançar propósitos como a solidariedade e o bem. Muitos projetos são realizados, e o mais recente encheu nosso coração de esperança e alegria.
Este livro vai mostrar às crianças a importância de entender e respeitar as diferenças como um caminho para o aprendizado, assim como o autista possui seu próprio caminho para aprender. O livro recebeu o selo “Pedagogicamente Responsável”, uma chancela concedida pela Associação Educore a conteúdos que despertem nos pequenos a vontade de fazer o bem e a segurança de fazer o que é certo.
A Lalá, uma menina de 10 anos, é a irmã mais nova do Bernardo. Interessada em saber por que o irmão se comportava de outra maneira, a Lalá descobriu que o Bê é autista.
Aos poucos, com a ajuda dos pais, ela foi percebendo os sinais do irmão e, mais do que isso, foi aprendendo a conviver com as diferenças e respeitar as características do Bê, com todo a amor e carinho que sente por ele. Essa é a história que a Lalá nos conta no livro “A onda azul”, escrito por Marismar Borém, Maira Alves e Adriano Machado.
Para saber mais sobre a campanha de Crowdfunding acesse aqui .
E chegou o mês de outubro e com ele o tão comemorado dia das crianças!
Os pais na infinita busca por um presente especial para seus filhos.
E assim, no dia 12 de outubro, a casa se enche de alegria com mais um brinquedo para alegrar a vida das crianças.
Quem já observou a alegria de um bebê brincando com o papel que envolveu o presente que a titia comprou com tanto carinho!
Que já viu a menininha brincando feliz com a caixa do sapato que a vovó trouxe para ela no final de semana!
E aquela sacola colorida, da loja onde a mamãe comprou roupas, se transformando na bolsa a tiracolo que bate lá no chão, mas que é “ igual à da mamãe”!
Isso só comprova o que todo mundo já sabe – o valor das coisas simples na vida da criança.
Esta imagem diz muito e nos fazem refletir.
Que tal viver um dia diferente, especial e com uma pitada de criatividade?
E de quebra ensinar as crianças que uma caixa de papelão pode ser o ponto de partida para um mundo de brincadeiras legais, interessantes e divertidas?
Ou um tecido leve e algumas réguas de bambu podem se transformar numa incrível cabana de índios??
E ainda estamos ensinando e aprendendo juntos sobre coisas importantes.
Eles e nós também, passamos a ter consciência do quanto é importante preservar o meio ambiente, através destas atividades tão simples.
Eu, que já estava comprando um fogãozinho para dar de presente para a minha netinha já estou cheia de inspiração para fazer um bem legal de papelão.
Mãos à obra. Vejamos o que vou ser capaz de fazer!!!!!
Por Siuse Camargos – esposa e mãe. Avó da Isabela e do Pedro. Foi educadora infantil por mais de 10 anos. Hoje exerce com alegria a função de avó e nas horas vagas, é também profissional na área de decoração.
24 de agosto é o dia da infância!!!!!
Se há um assunto que me emociona e deixa feliz é falar sobre a infância.
Que encantos possui que desperta em nós sentimentos tão especiais?
Quem não se encanta e se emociona ao ver um bebezinho dormindo sereno em seu berço?
Quem não fica feliz ao ver crianças brincando nas praças e parques, envoltas em seu mundo mágico e cheio de fantasias próprios da infância?
Quem não volta no tempo e se recorda da própria infância, com a chegada de um filho, de um sobrinho, de um neto na família?
De minha infância tenho lindas recordações de momentos lindamente vividos.
“Domingo em nossa família era um dia especial!
Vovô e vovó na boleia e a meninada toda na carroceira de sua camionete Willis, verde exército. Íamos rumo às inúmeras aventuras de um dia feliz de infância.
A própria “viagem” já era uma aventura. Menino, cachorro e galinha. Tudo junto e misturado! E ninguém reclamava!
Se fosse nos dias de hoje, já fico até imaginado a blitz da polícia rodoviária…
Chegando ao sitio, adultos para um lado e crianças para outro.
E o dia era recheado de situações inesperadas. Nadar no açude, brincar com a boia do caminhão, como se fosse um grande navio, nos levando para ilhas distantes.
O medo de aparecer uma cobra era grande, e o medo de cair da boia, maior ainda.
Mas era tudo tão fantasticamente mágico que o medo sumia num segundo, quando alguém mais esperto nos rodava e balançava, como se ondas gigantes viessem nos derrubar.
Depois a fome batia e íamos atrás de goiabas, jabuticabas e coquinhos que grudavam em nossos dentes que ficavam amarelados, até a hora da próxima refeição. Sabe que nem me lembro o que comíamos! Será que comíamos? Criança quando está brincando nem fome tem!
Só lembro de brincar, brincar e brincar. Ficar com os pés cheios de espinhos, de irmos embora exaustos, mas felizes por mais um dia cheio de aventuras e alegrias.”
Mas que mistérios encerra esta fase tão linda da vida?
Um olhar curioso e atento; um aprendizado constante. Os primeiros desafios; os primeiros passos; os primeiros dentinhos; as primeiras palavras. O entendimento surgindo e se ampliando a cada dia!
A infância é a pureza de pensamentos e sentimentos. É inocência e ingenuidade juntos.
Se há algo que não devemos esquecer jamais é de nossa infância. A criança que fomos nos proporcionou os melhores dias da existência e a quem devemos grande parte do que agora somos.
Como adultos hoje, o que temos feito pela infância de nossas crianças?
Que recordações terão desta etapa tão linda e naturalmente feliz?
Estamos permitindo as crianças viverem o mundo mágico natural da infância ou estamos fazendo as crianças viverem o mundo de ilusão e artificial do adulto?
Pensemos nisso, muito do que viverão no futuro está em nossas mãos!
Feliz dia da infância para eles e para todos nós que já fomos crianças um dia!
Por Siuse Camargos – esposa e mãe. Avó da Isabela e do Pedro. Foi educadora infantil por mais de 10 anos. Hoje exerce com alegria a função de avó e nas horas vagas, é também profissional na área de decoração.
Algumas datas comemorativas são para mim momentos de reflexão. E o dia dos pais não é diferente! A figura de um pai na vida dos filhos é algo marcante através das gerações.
De minha memória infantil, surge a figura paterna exercida por meu avô. Era um homem rigoroso, temido e respeitado. Ao mesmo tempo amoroso e brincalhão, principalmente comigo e meu irmão, os únicos netos que naquela época conviviam cotidianamente com ele.
A casa de meus avós era pequena, mas nela cabiam os 08 filhos solteiros – os outros 05 já eram casados -, e mais todo mundo que chegava para passar uns dias, um mês, um ano.
Entrar no quarto do vovô, só com sua permissão! Os adultos da casa criaram em nós crianças, uma imagem que não correspondia ao seu jeito conosco. Íamos com ele ao sítio no seu jipinho verde e era pura alegria! Ele era um “paivô,” mesmo tendo partido quando eu contava apenas com 12 anos. Deixou um lindo legado em minha vida.
E meu pai? Carinhoso, amoroso, sereno. Sempre tinha um conselho a nos dar. Em sua singeleza e simplicidade de homem criado no interior, nos dava lições de vida com frases simples, mas que revelavam sabedoria. Mas duas coisas se destacaram e se fixaram em minha vida para sempre.
Quando reclamava de alguma coisa ele dizia: – Nunca reclame pelo que está vivendo. Olhe para traz e sempre encontrará alguém em piores condições que você.
Sempre nos estimulou a aprender a fazer as coisas. Ele dizia que o aprender era a forma de saber ensinar. Dizia assim: – Você só poderá exigir do outro, aquilo que você sabe fazer, senão não terá parâmetros para exigir o que não sabe ensinar.
E hoje comprovo este ensinamento que ele me deu, a toda hora.
Conversei com minha filha, hoje mãe de meus netos, e lhe perguntei que lembranças ela tem da presença do pai dela em sua infância.
Ela me disse que tem infinitas lembranças dele, sempre presente, desde o amanhecer ao acordá-la para ir para a escola com a pergunta diária:- Café com leite rebentinha ou rebentão? Era uma brincadeira para oferecer café com leite morno ou quente.
Aos domingos no clube, ele nadava na piscina com tobogã conosco, nos dando seu colo até que tivéssemos segurança para descer sozinhos.
A casinha de boneca que ele mesmo construiu era linda, e onde passávamos as tardes brincando, depois que terminávamos os deveres de casa.
Nos finais de semana, nosso quintal ficava cheio de amiguinhos da escola e da vizinhança, e lá estava ele, jogando vôlei, queimada e basquete com a meninada.
Na adolescência ele fazia churrasco para a a turma e era o mais animado, fazia questão de participar de nossas conversas e brincadeiras naturalmente.
Nas viagens de férias, levava pelo menos mais um amigo conosco. íamos num Fiat 147 ele, a mamãe, e quatro ou cinco crianças no banco de traz com a matula da viagem! Bons e velhos tempos! Hoje damos risadas ao recordar desta época.
Quanta gratidão por este pai dedicado e presente em nossas vidas, sempre aconselhando sobre a paciência e a calma, para saber esperar cada coisa à sua hora.
Perguntei a esta filha, como o exemplo do pai influencia o seu papel de mãe de seus dois bebês, atualmente.
“Meu pai sempre foi uma pessoa calma, paciente, dedicada e firme, mas muito amoroso. Tento atuar desta mesma forma com meus filhos, transmitindo a segurança e o amor ao mesmo tempo que educo. Este foi sim um grande exemplo para mim! Hoje, as tomadas de decisões que faço na vida, têm relação com o que meu pai me orientou. Totalmente! Sempre recorro aos seus conselhos e ainda hoje, depois de adulta ouço muito sua opinião sobre várias decisões que quero tomar, pois sua opinião é um grande norte em minha vida. Sua sabedoria e experiência me fazem refletir em muitos momentos.”
Ela aproveitou para deixar aqui um recadinho no dia dos pais:
“Querido pai, sempre tivemos o melhor exemplo de você, como pai. Sua paciência, tolerância e amor estiveram presentes em nosso lar por toda nossa infância! Obrigada por nos oferecer sempre o melhor e por se dedicar à nossa família com tanto amor!”
De todo o dito e recordado aqui, evidencia-se que, para estas duas gerações, a presença constante dos pais foi fundamental. Dando amor, conselhos, chamando a atenção quando necessário, nos orientando em vivências simples do dia a dia.
Papais do presente, não percam esta grande oportunidade de conviver com seus filhos. A infância representa menos que 10% de toda a trajetória física da vida de uma pessoa. Porém, quanto mais intensa seja esta convivência, mais chances teremos de ter crianças felizes.
A melhor maneira de tornar as crianças boas é torna-las felizes! Já disse alguém, algum dia. Não é tão difícil!!!!!
Por Siuse Camargos – esposa e mãe. Avó da Isabela e do Pedro. Foi educadora infantil por mais de 10 anos. Hoje exerce com alegria a função de avó e nas horas vagas, é também profissional na área de decoração.
Domingo foi um dia especial! Homenagens não faltaram. Recadinhos carinhosos recebidos das mãos dos próprios netinhos. Mensagens virtuais encaminhadas por filhos felizes com os vovôs sempre por perto, ajudando no que é possível. Muito carinho e agradecimento, de todas as formas e de conteúdos variados. Mas invariavelmente com muito amor em todas as palavras.
Como avó comecei a refletir e vi que caberia a mim agradecer! Sim, agradecer aos filhos pelos netos, que nos fazem experimentar emoções sem fim!
Há pouco menos de 02 anos nos tornamos avós, meu esposo e eu, de duas criaturinhas especiais, que vêm transformando nossa vida de forma vertiginosa. Abriu-se para nós um campo de muitas experiências.
Não há um dia em que eu não agradeça a Deus, por dar-nos esta oportunidade. Renovação, abnegação, amor incondicional, brincadeiras sem fim. As musiquinhas de roda, aos poucos vêm brotando em nossa recordação e o manancial parece inesgotável. Nos fazem voltar no tempo e refletir sobre nosso papel como pais. Quanta coisa mudou dentro da gente desde aquele tempo da infância de nossos filhos! Quantas experiências revividas!
Outras tantas recordadas com alegria e gargalhadas ao relatarmos o que fazíamos em nossa incipiência e imaturidade juvenil. Mas ao final concordamos unanimemente – entre mortos e feridos salvaram-se todos. Filhos crescidos, maduros, sensatos, que constituíram seus próprios lares, sustentados principalmente pelo amor que sempre regeu nossa família!
E assim vêm chegando os netos. E a condição de vovô e vovó tornou-se hoje prioridade em nossa vida. Colaboramos com os filhos no que nos for possível!
No final de semana, a família toda na casa de campo. De manhãzinha, quase madrugada, a netinha acorda e com a voz mais doce do mundo chama: – Vovó! Bebela acordou! E a vovó sai correndo, escada abaixo ávida pelo lindo sorriso daquela bebezinha mais fofa e gorduchinha que, com os bracinhos abertos abraça a vovó e diz: Vovô Enato! Me mostrando que quer ver o vovô.
Subimos as escadas. São 6h da manhã e estamos os dois, vovô e vovó, animados e felizes brincando de cabaninha debaixo das cobertas com aquela criaturinha especial! Não há nada que pague este momento! Não há felicidade maior! Mesmo que durante o dia o sono venha nos cutucar!
As oportunidades, ou se vivem ou se perdem para sempre! Então cada instante, cada momento se torna sagrado e intenso.
Neste dia 26 de julho, recordando de tudo isso, não tem como não dizer obrigada aos netinhos queridos por existirem. Sem eles não estaria aqui escrevendo com tanta alegria e emoção, palavras que vêm do fundo do coração.
Ser avós revela um lindo e sublime mistério. Pensando mais além do que se vive no dia a dia tão intensamente, que segredo encerrará esta missão?
Por Siuse Camargos – esposa e mãe. Avó da Isabela e do Pedro. Foi educadora infantil por mais de 10 anos. Hoje exerce com alegria a função de avó e nas horas vagas, é também profissional na área de decoração.