Desenvolvimento Sustentável é quando somos capazes de realizar o progresso, suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos naturais para o futuro.

Como Educadora Ambiental percebo que o Desenvolvimento Sustentável deve também contemplar os recursos da natureza humana e é principalmente na Infância onde encontramos esses recursos em abundância. Então, como favorecer o desenvolvimento da criança sem comprometer a sua capacidade humana nas outras fases futuras de sua vida?

Valorizar a infância é uma importante atitude de preservação da natureza humana pois essa é a fase mais fértil da vida e onde podemos oferecer o adubo necessário para que floresça uma vida próspera, cheia de vitalidade, com gosto pela atividade mental, pela realização de tarefas e capacidade de iniciativa.

A criança quando nasce já é alguém, precisamos respeitar o seu tempo e ambiente infantil para que conheça a si mesma através do brincar. A criança não será alguém somente quando crescer, ela já é um indivíduo que está em formação e que precisa conhecer e desenvolver a sua identidade humana e isso também pode ser alcançado através do brincar.

Brincar é para a criança uma meditação que ela faz sobre si mesma através da ação!
Nós, adultos, somos os responsáveis tanto pelos recursos naturais do planeta como também pelos recursos humanos de nossas crianças.

Como ajudar a preservar na infância seus recursos naturais e contribuir para que o seu desenvolvimento seja sustentável para sua vida futura?

Inspiro-me no mesmo conceito dos 5 R´s do Desenvolvimento Sustentável e como Brinquedista desenvolvi os 5 R´s de Atitudes Lúdicas que contribuem para sustentar os recursos humanos durante toda a vida.
São eles: Refletir, Recusar, Reaproveitar, Reduzir e Reciclar.

Destaco abaixo um dos aspectos das Atitudes Lúdicas Sustentáveis, mas aguarde porque vem mais por aí…
* REFLETIR sobre o tempo de qualidade que passo junto ao meu filho e se o mesmo tem sido aproveitado para aumentar o nosso vínculo de afeto;
* RECUSAR a adultização da infância: maquiagem, ostentação, consumismo ou estimular o namoro e outras atitudes que não são naturais na infância.
* REDUZIR o tempo de exposição das telas de TV ou eletrônicos. Segundo a OMS, crianças antes dos 2 anos não devem ter contato com telas e eletrônicos e de 2 a 12 anos não devem ultrapassar 2 horas por dia.
* RECICLAR as imagens observadas pela criança durante o dia e favorecer que coloque em ação através do livre brincar essas próprias imagens mentais e que ajudarão a entender tudo aquilo que sua observação foi capaz de captar e que ainda estão em fase de compreensão.
* REAPROVEITAR as observações e interesse das crianças pelos fenômenos da natureza e despertar nela o encantamento pelos elementos naturais: água, fogo, terra e ar.

Vamos então praticar os 5 R´s e ajudar a prolongar e sustentar a fase da Infância até os 12 anos! Porque ser criança é ser natural!

 

luciana_brinquedista fotoComo educadora já valorizava o brincar como um importante recurso de ensino, mas a minha vocação para o brincar foi despertada ainda mais após o nascimento de minhas duas filhas.

A busca constante por favorecer o brincar na infância me levou a promover atividades recreativas em clubes e escolas.

Me tornei entusiasta do brincar e assim fui em busca de uma maior capacitação nessa área e como Brinquedista criei a Brinquedoteca Itinerante Colônia do Brincar.”

 

A cena se repete frequentemente: a criança de quase 3 anos se debate durante o atendimento no meu consultório.

A família olha sem reação e ninguém consegue impor os limites… Afinal, com nenhum membro dessa família, a criança estabeleceu um vínculo seguro, tampouco há um vínculo comigo. Infelizmente, ela só comparece no consultório nos momentos de adoecimento e consequentemente de maior fragilidade. A consulta é tumultuada, pois os pais mal toleram o choro do filho e não sabem como acalentar.

Não há olho no olho entre pais e filhos… Há, na verdade, um desencontro de informações e alguém recorre ao telefone celular para buscar com terceiros a certeza necessária para dar sequência ao atendimento pediátrico. Mas como isso aconteceu? Como o bebê tão doce ficou tão sem limites?

A fórmula usada nesses casos é a seguinte: se aparecer um problema alimentar, contrata-se uma nutricionista! Se o problema for o mal comportamento, então leva-se ao psicólogo… Se a fala atrasou, chama-se o fonoaudiólogo… e assim segue!

A família corre para atender, tão somente, a necessidade pontual de afeto pela qual a criança está literalmente gritando! Os problemas e desafios normais da infância vão sendo tratados pelo “melhor especialista da cidade” e a família seguindo impassível e à margem de seu real papel.

Não me canso de escutar que a falta de tempo justificaria essa terceirização: babás, escolinhas e creches em horário integral para crianças tão novas… assim terceiriza-se também o vínculo e os afetos, inclusive em momentos de lazer, em que terceirizam a criança às mídias como tablets e celulares, com a seguinte justificativa: ”estou muito cansado(a)!”.

Via de regra, aquela criança é cercada de benesses que, supostamente, preenchem o lugar do amor familiar verdadeiro. Aquele amor que ensina regras, na mesma proporção em que troca beijos e abraços.

Não quero jogar no colo das mães mais uma culpa, mas, sim, propor uma reflexão: como você tem criado seu filho? Você tem realmente criado o seu filho? Ainda dá tempo de mudar!

Dra. Karina Azevedo, pediatra.

image1 Médica formada pela Faculdade de ciências médicas MG em 1997. Fez residência em pediatria pelo Hospital das Clínicas UFMG e especialista em gastro pediatria pela mesma instituição em 2001. Hoje atua em consultório particular e no Hospital Mater Dei.

A professora Tatiana é voluntária na Associação Educore, que visa produzir material infantil construtivo para lançar propósitos como a solidariedade e o bem. Muitos projetos são realizados, e o mais recente encheu nosso coração de esperança e alegria.

No dia 18 abril comemoramos o “Dia do Livro Infantil” e nós queremos te mostrar um lindo projeto para ajudar a editar o livro “A onda azul” através do Crowdfunding, a famosa vaquinha virtual em que cada um dá a quantia que pode e ganha recompensas através de brindes e prêmios!

Este livro vai mostrar às crianças a importância de entender e respeitar as diferenças como um caminho para o aprendizado, assim como o autista possui seu próprio caminho para aprender. O livro recebeu o selo “Pedagogicamente Responsável”, uma chancela concedida pela Associação Educore a conteúdos que despertem nos pequenos a vontade de fazer o bem e a segurança de fazer o que é certo.

 

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Um livro escrito por um casal de pais de um menino autista com a autora Marismar Borém, da Cora Editora

A Lalá, uma menina de 10 anos, é a irmã mais nova do Bernardo. Interessada em saber por que o irmão se comportava de outra maneira, a Lalá descobriu que o Bê é autista.

Aos poucos, com a ajuda dos pais, ela foi percebendo os sinais do irmão e, mais do que isso, foi aprendendo a conviver com as diferenças e respeitar as características do Bê, com todo a amor e carinho que sente por ele. Essa é a história que a Lalá nos conta no livro “A onda azul”, escrito por Marismar Borém, Maira Alves e Adriano Machado.

 

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Para saber mais sobre a campanha de Crowdfunding acesse aqui .

 

 

Em nosso curso Rotina Infantil abordamos 5 hábitos da criança que devem ser estimulados pelos pais em casa: aprender, brincar, comer, dormir e ter tempo livre. Gostamos muito de sugerir a leitura deste livro, que traz orientações  para estimular o desenvolvimento cerebral da criança através de uma alimentação saudável.

livro_pais_inteligentes_filhos_saudaveisJá parou para pensar que, além da saúde do corpo, a parte cognitiva depende dos nutrientes, da dieta equilibrada com ingestão de vitaminas, mineiras, água e fibras? E que infelizmente, a nossa comida está cada vez mais industrializada, cheia de calorias vazias nos fast foods, doces, chocolates e refrigerantes…?

Várias pesquisas apontam que uma alimentação rica em ômega-3 e outros nutrientes pode ajudar a criança no comportamento, concentração, memória e aprendizado. Ou seja, o adulto é o que a criança comeu. Parece complexo? Basta pensar que os hábitos que se aprende na infância ficam para o resto da vida.

No livro, o autor, o médico nutrólogo Alexander Gomes de Azevedo, que já foi diretor na Academia Latino-Americana de Nutrologia – ALAN, aborda vários problemas e doenças, entre elas a obesidade, acarretadas pela má alimentação. Até casos de TDAH são citados, além da importância dos alimentos funcionais, probióticos e outras tendências na alimentação inteligente.

Pais Inteligentes, Filhos Saudáveis
Dr. Alexander Gomes de Azevedo
Editora Novo Século

 

Você já pensou em envolver as crianças no combate à Dengue de forma divertida e responsável?

Está difícil explicar para as crianças a diferença da Dengua, Zika e Febre Chikungunya? Eles já confundem a vacina da gripe com o efeito do repelente, em meio a tantas doenças e pedidos de permanente estado de alerta. Então precisamos achar novas formas de ensiná-las a se cuidarem.

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Que tal assistir a um vídeo e baixar um ebook para esclarecer para seus filhos e toda a família sobre estas doenças e incentivar a prevenção em casa?

A Turminha da Vila Colorê, um desenho animado muito fofo, que envolve os pequenos na batalha contra o mosquito Aedes Aegypti e mostra como eles podem colaborar nessa guerra. Traz formas acessíveis de prevenção e eliminação dos focos do mosquito transmissor da Dengue, da Chikungunya e da Zika.

Assista ao desenho e baixe o ebook . O conhecimento é a sua melhor arma.

Somos apoiadores desta iniciativa da EDUCORE, uma associação sem fins lucrativos, criada por educadores, pais e entusiastas da infância, que se uniram para fazer a sua parte em prol da educação infantil. É o vídeo “Um Pequeno Grande Inimigo Da Saúde”, que usamos na nossa colônia de férias no último janeiro.

A Educore trabalha para criar, produzir, promover e disseminar conteúdos infantis de comprovada qualidade, com mensagens alegres e positivas, que visam à formação moral e ética das crianças, além de fornecer-lhes conhecimentos gerais valiosos e indispensáveis para suas vidas.

Assistir o desenho e baixar o ebook gratuitamente http://www.educore.org.br/#!aedesaegypti/j2ng5

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Na nossa coluna “Mães de Bem” recebemos hoje a Marcela Bracarense com muita alegria! Vejam o relato instrutivo dela com a apraxia de fala de seu filho.

“Um dos momentos mais aguardados para quem tem um filho pequeno é o início da fala. Pai, mãe, avós, tios, costumam fazer até uma “disputa” para serem contemplados com a primeira palavra, que, em geral, homenageia as pessoas próximas. Entre o primeiro “papai e mamãe” até as palavras mais complexas balbuciadas, o período costuma ser curto. De forma geral, os bebês começam a emitir os primeiros sons por volta dos cinco meses e, com um ano, já conseguem balbuciar palavras que podem ser compreendidas por um adulto.

Mas e quando o adulto não percebe esse desenvolvimento ocorrendo e a criança chega próximo ao primeiro ano de vida sem dar os sinais indicados da fala? É preciso estar atento à criança conhecida como quietinha, que não balbucia e que possui uma baixa produção sonora, ou quase inexistente.

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Marcela e seu filho Augusto!

Foi o que aconteceu com meu filho Augusto, um alegre menino de cinco anos e meio, que apresenta uma síndrome genética ainda em estudo, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ele está em tratamento fonoaudiológico desde os sete meses de idade. Sempre busquei, com muita determinação, o diagnóstico dele, para oferecer os tratamentos e abordagens eficientes para suas dificuldades. Durante cinco anos, peregrinamos em consultórios de fonoaudiólogas, neurologistas e pediatras. O importante atraso de fala que ele apresenta costumava ser tratado como consequência exclusiva de sua condição genética, de prognóstico indefinido, inclinado ao insucesso na fala, apesar de não ter sido tratado por metodologias específicas para o que ele realmente apresentava. Já há alguns anos lidamos com as angústias e consequências emocionais que a ausência de fala funcional acarreta para sua autoestima, para suas tentativas de socialização, levando inclusive ao quadro de maior agitação e impulsividade, já característicos do autismo. No Brasil, a Apraxia de Fala na Infância é uma descoberta nova, um diagnóstico pouco conhecido e estudado. Não temos, em português, quase nenhum artigo sobre o assunto.

Houve um momento, no ano passado, em que decidi interromper o atendimento fonoaudiológico dele, já que os resultados eram inconsistentes e incompatíveis com todo nosso investimento de tempo, recursos financeiros e emocionais. Parti em busca de alguma coisa que nos iluminasse para vencermos esse desafio. Por meio de amigas do grupo Minas Down, conheci a fonoaudióloga Cinthia Azevedo, especialista em síndrome de Down e Apraxia de Fala na Infância. A avaliação do Augusto foi um misto de sentimentos. Alívio pela primeira vez sentir que ali estava o diagnóstico e a abordagem específica que daria voz a ele. Ao mesmo tempo, uma imensa tristeza e angústia pelo tempo que investimos em tratamentos com poucos resultados. Angústia maior ainda ao comprovar que muitas crianças brasileiras poderiam nunca ter tal oportunidade de serem diagnosticadas e tratadas devidamente. A partir desse momento, começamos uma jornada de imersão em livros, artigos científicos, grupos de internet, etc, tudo o que poderia nos amparar e contribuir com o desenvolvimento da fala do meu filho e de outras crianças com a mesma condição.”

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A Apraxia de Fala é um distúrbio neurológico que afeta a produção motora dos sons da fala. Estima­-se que entre 5 a 10% das crianças no mundo, em idade pré­escolar, tenham alguma dificuldade de se comunicar. Em pelo menos de 3 a 5% desses casos a criança pode ter apraxia da fala.

 

O dia 14 de maio é celebrado como o Dia Nacional de Conscientização da Apraxia de Fala na Infância. Em Belo Horizonte, acontecerá um evento nesta data, na Barragem Santa Lúcia, das 9h às 13h, com uma ampla programação, que busca divertir e oferecer momentos agradáveis para toda a família. Estão sendo preparadas atividades para pais, mães, crianças e sociedade no geral, todos reunidos, para se informarem sobre a apraxia da fala e desfrutar de uma alegre manhã de sábado.

 

 

 

Para mais informações
Instagram @apraxiabh

Site: www.apraxiabrasil.orge

Facebook: www.facebook.com/ApraxiaKidsBrasil

 

 

plante uma arvoreDia 21 de setembro é o Dia da Árvore, uma data celebrada nas escolas e lembrada entre as famílias. Mas, você sabe o que se comemora?

 

Elas são fundamentais para nossa sobrevivência, nos dão frutos, sombra, ar fresco, oxigênio e, ainda por cima, são deslumbrantes. Desde muito cedo a gente aprende sobre a importância das árvores. Quem não se lembra da história da fotossíntese, aprendida ainda na escola? É através desse processo que conseguimos oxigênio para respirar. Nos dias de hoje, as árvores são mais importantes do que nunca. Afinal, estamos vivendo a era do aquecimento global, da intensa urbanização e do consumo desenfreado e com isso tudo acontecendo, cada vez menos vemos árvores nas ruas e podemos desfrutar de seus benefícios. O planeta requer um equilíbrio, ou seja, se gastamos recursos naturais, temos que compensar.

 

Na lista abaixo você vai conhecer alguns motivos, além de entender mais sobre os benefícios que a árvore nos oferece – além dos frutos, sombra e beleza visual:

 

É fato que não precisamos estar perto das árvores para conseguirmos respirar, mas todos esses outros benefícios a gente só consegue estando perto. E por isso, incentivamos o cuidado e o plantio das árvores.

 

Para a Organização das Nações Unidas (ONU), é recomendável que uma cidade tenha pelo menos 12 metros quadrados de área verde por habitante. Qualquer cidadão pode contribuir com um ambiente mais verde e saudável. Em Belo Horizonte, por exemplo, o programa Uma Vida, Uma Árvore, da Prefeitura, tem o objetivo de plantar uma árvore para cada criança registrada na capital. É só informar o nascimento que a PBH faz o plantio da árvore. (Mais informações: http://www.umavidaumaarvore.org/cadastro/)

Vamos sempre comemorar a natureza, as árvores e presentear nossa cidade, bairro e rua com mais verde. A gente tem mesmo que celebrar aquilo que é importante para nós.

Por Luana Ferreira – Jornalista, psicopedagoga e especialista em responsabilidade social
Diretora na empresa www.sairdocasulo.com.br

Saiba por quê

A audição é o sentido que nos permite captar, reconhecer o som emitido pelo ambiente e analisar a informação recebida. Esse sentido é o mais importante na aquisição e desenvolvimento da Linguagem, pois é por meio dela que detectamos e diferenciamos os sons ambientais e lhe atribuímos significado. Inicialmente, a criança ouve uma confusão de ruídos e, aos poucos, sua audição vai amadurecendo. Ela vai se tornando capaz de: localizar e identificar o estímulo sonoro; diferenciar os sons ambientais gerais dos sons mais específicos e os usados na comunicação; diferenciar palavras, gestos e expressões faciais.

Procesouvindo _bemfamilia_ educaçaosamento Auditivo é o conjunto de processos e mecanismos que acontecem quando o cérebro interpreta os sons que a pessoa esta ouvindo. Não envolve apenas a percepção, mas envolve também a identificação, localização, atenção, análise, memória e recuperação da informação. Muitas pessoas, embora possuam audição normal, ou seja, sejam capazes de detectar os sons normalmente, apresentam dificuldades na interpretação desses sons, gerando, por isso, problemas de linguagem, de fala e de aprendizado. As habilidades auditivas, entretanto, podem ser treinadas e aperfeiçoadas por meio de estimulação.

Como sei que a criança tem alteração do Processamento Auditivo?

A alteração do Processamento Auditivo é uma falha no desenvolvimento das habilidades perceptivas auditivas, que causa dificuldade de compreender a mensagem. A criança mesmo com audição normal apresenta dificuldades auditivas:

Dicas: Falar olhando para a criança; propiciar ambientes silenciosos; falar em um ritmo de fala contendo pausas nítidas, articulação clara e entonação enfatizada; verificar se a criança entendeu a solicitação pedindo-lhes que as repita; criar situações de comunicação diária com as crianças de pelo menos 50 minutos, contando histórias, cantando músicas e perguntando sobre as atividades do dia.

Sheila Pires Fonosheilaaudióloga Clínica da Bem Crescer 

Atendimento Multidisciplinar e Referência técnica do Sesc Saúde São Francisco. Especialista em Audiologia e Psicopedagogia.

DENTINHOS _BEBES_ CUIDADOS DENTES_ BEMFAMILIAQuando aparecem os sintomas do nascimento dos primeiros dentes nos bebês, começam as preocupações das mamães com sua dentição. São inúmeras perguntas e dúvidas.

Pedimos ajuda à Dr. Alexandrina Machado – odontopediatra, que nos deu algumas dicas importantes sobre o que fazer nesta primeira fase da vida dos bebês.

Segundo ela, a limpeza da boquinha do bebê deve ser feita ao menos 2 vezes ao dia, após a mamada. Mesmo sem dentinhos os rebordos gengivais e a língua devem ser higienizados.
0 a 6 meses, a gengiva deve ser limpa com uma gaze (seca ou umedecida) para remover resíduos. Outra dica importante é evitar que o bebê fique com a mamadeira por um período muito longo, fazendo da mamadeira um brinquedo ou para coçar a gengiva. Se o bebê precisar sugar algo durante o sono, o mais indicado é oferecer chupeta ou mamadeira de água.

Ao nascer o primeiro dente começa a rotina de higienização dos dentes e da boca com uma escova macia apropriada para a idade. Não faça a higiene oral quando o bebê estiver com fome ou com sono.

A melhor posição para limpar os dentinhos do bebê é com a mãe sentada, segurando-o em seus braços. Alexandrina recomenda que nesta fase a higienização seja 3 vezes ao dia.

Outra dúvida que sempre surge é sobre quando levar o bebê ao dentista pela primeira vez.

Para Dra. Alexandrina é importante levar a criança logo nos primeiros meses de vida, para orientação dos pais quanto a higienização e cuidados bucais iniciais.

Como sempre dizemos: alimentos doces ou à base de amido, se forem oferecidos pelas famílias, devem ser dados às crianças apenas nas refeições principais. Incentive seu filho ao consumo de alimentos saudáveis como frutas, verduras, sucos sem açúcar e cereais. Esse hábito com certeza terá um impacto positivo também em sua dentição!

Texto elaborado em colaboração com Dra. Alexandrina Machado.