Vício em games: devo proibir meu filho de brincar nos tablets?

Devo proibir meu filho de brincar nos tablets?

Proibido é uma palavra que já não existe mais no vocabulário da educação infantil. Parece fora de moda, desnecessária… está até proibido proibir algo para as crianças. Certo? Bem, vamos à profundidade da questão, pois tem situações em que a palavra “categórica” dos pais vale muito. A firmeza e os limites parecem estar longe da maioria dos lares hoje em dia, e o que impera é o excesso de concessões que se faz ao filho para compensar a ausência ou qualquer outra deficiência dos pais.

O que fazer se a criança está viciada e não consegue mais sair de casa sem levar o tablet?

crianca-bem-familia-rotinasO trabalho, muitas vezes, é anterior ao momento de ceder ou não ao tablet. Um conjunto de ações, condutas, combinados e limites dos pais com o filho antecedem à proibição, que pode parecer a última alternativa. Não basta dizer não ou proibir, mas oferecer sempre algo melhor e demonstrar que a última palavra é do adulto. Se o momento mais esperado do dia é ligar o game para passar algumas horinhas se divertindo com os cliques infindáveis para “passar de fase”…algo deve ser repensado na rotina da criança. É urgente incentivar algo que varie a repetição estressante dos games de tiro, corrida, adivinhações, pintar ou encaixar peças no ambiente “virtual”.

Como lidar, no dia-a-dia para evitar o vício, sem proibir:

 

 crianca-bem-familia-vício_ipadMas meu filho não me obedece, então devo proibir os eletrônicos?

Em alguns casos, a proibição é o que resolve. Mas deve-se sempre pensar no conceito de proibição e “impor limites”, e aplicar aquele que mais se adequa ao perfil da sua família e de cada filho.  Os pais desesperados devem buscar ajuda com profissionais de educação e estudiosos do assunto. Quando o filho já não obedece em várias situações, então, é hora de rever muitos pontos.

Duas dicas simples para minimizar o excesso de games por toda a infância:

– ter jogos e brinquedos simples em casa, desde muito cedo, os menos eletrônicos possíveis para não focar o interesse do bebê e da criança apenas nas luzes e sons escalafobéticos viciantes; – demonstrar interesse em brincar com a criança fora dos tablets, com a mesma competição (saudável), criatividade e ousadia presentes nos games.

Empenho, paciência e presença criativa dos pais é um bom remédio.

Pais e Filhos em BH - Bem FamíliaUma boa dose de criatividade dos pais conta muito!

Cada família sabe sua realidade e das suas particularidade. Nem todas as sugestões aplicam-se a todos os lares, é claro. Os pais desesperados devem buscar ajuda com profissionais de educação, conversar com a professora, psicopedagogos e outros estudiosos do assunto.